quarta-feira, 12 de maio de 2010

Estou cheio, de coisas que faltam.





Oh falta!
De certo esse sentimento é saudade dos momentos que guardo na lembrança.De fato minhas lembranças não te deixa sair do meu coração, e meu coração não me permite te apagar da minha memória. É uma ligação entre corpo e mente, alma e presente, passado e um fantasma com o codinome amor. 
Suas sugestões que não quis aceitar, seus conselhos que não quis seguir, seus sorrisos que idiotamente não dei importância, hoje vem tudo a tona, tudo isso me consome e quando me pego cumprindo-os me vejo uma pessoa bem melhor.É, sempre foi assim, depois que te conheci, você é uma religião, um ideal, uma ideologia. Lembro-me de sábias palavras "...fico sempre tranquila, o que fazemos pelo mundo recebemos em dobro, não necessariamente na mesma moeda, ou da mesma pessoa, mas recebemos...", deve ser por isso que você é assim, linda em seu ser, abençoada e iluminada. 
Oh falta!
Me falta você, me falta o seu sorriso, suas gostosas gargalhadas, seus carinhos, sua companhia, sua simpática autoridade, sua cama e suas sugestões de música, seus filmes calminhos e seus beijos de bom-dia. Me falta ter que te olhar e te contemplar, esperar você se arrumar calmamente e demoradamente, mesmo necessitando apenas o básico.
Me falta querer te apagar, porque você está longe. Me falta uma nova paixão, porque a sua eu não tenho mais. Me falta um novo amor, porque o seu não é mais meu. Me falta acreditar nos seus defeitos, mas eles são tão menores que as qualidades de muitas outras pessoas, que me falta reparar no meu amor próprio, que por sua vez não me faz falta nenhuma.

Marconi de Oliveira

2 comentários:

Ana Laura Cartaxo disse...

Querido, eu adorei o texto. Só mudaria o final.. Como assim o seu amor próprio não faz falta nenhuma? Nosso amor próprio é o primeiro amor da lista, é o que mais nos importa, é o que mais devemos ter e cultivar. Se não tivermos amor próprio, como vamos amar o próximo? E concordo muito com a frase da menina que vc diz no texto: "...fico sempre tranquila, o que fazemos pelo mundo recebemos em dobro, não necessariamente na mesma moeda, ou da mesma pessoa, mas recebemos..." E isso, meu amigo, é uma forma de amor próprio!!! Beijinhos

Jéssica Lansarotto disse...

Muito bom o texto.
Não vou esquecer disso:
"...fico sempre tranquila, o que fazemos pelo mundo recebemos em dobro, não necessariamente na mesma moeda, ou da mesma pessoa, mas recebemos..."

beijos sz'