sábado, 30 de maio de 2009

O cair da boca

Vale dos meus sonhos, poço dos meus sentimentos.
Reinado do meu sangue, torre das minhas displicências.

Espero um dia poder olhar o pôr do sol e perceber tudo que desejo. Minha mente voa, eu sonho muito e as vezes as coisas passam ou acontecem diante dos meus olhos, e eu realmete estou parado contemplando alguma paisagem ou um belo quadro. As vezes não é ruim, o que aconteceu de repente não merecia minha atenção e não me desviou a ponto de deixar um detalhe passar, seja uma gota em meio a areia, ou uma ave atravessando o pôr do sol, solitária, mas deslumbrante.

Sonhar é preciso. O que nos prende a um detalhe é a sensibilidade de percepção. Contemplar é o apogeu do encantamento, é gozar-se de fascínio, percepção e sensibilidade.

Parado, inerte, pasmo e embasbacado.
Os pensamentos não se ordenam,
E o fôlego começa a faltar.

Em pé ou sentado, deitado olhando ou de olhos fechados. Seja a lua, ou o sol, nascente ou o poente, a cor ou a falta de...É um exercício as suas preferências e ao que te agrada. 
Não me parece uma receita, me transparece o transcender ao natural ou ao criado, nunca perdido porque sempre relembrado! 

Lembranças...


Marconi de Oliveira

Um comentário:

Anônimo disse...

Que lindo!!!
Você é um poeta mesmo hein amigo?! :)
Parabéns!!
Mil beijos
Ju