sábado, 17 de novembro de 2012

A massa e o volume




Quando penso na fome que sinto,
Lembro-me dos tempos de coração saciado.
Vagamente me recordo dos momentos de seca,
Sentindo toda fartura de um céu coberto.

Pegar-me pensando em fartura e seca,
Atento-me aos pobres de espírito,
Que não se fascinam com um sorriso,
Ou se sensibilizam com uma lágrima.

Devo olhar para frente e continuar a jornada,
Para trás ficam os passos dados,
E à frente um novo chão.

E eu que sempre quis,
Juntar o céu e a terra no horizonte.
Vagamente me lembro onde o futuro começa.



Marconi de Oliveira
Imagens: Google

Um comentário:

Betão Leal disse...

Um coração frio que não se sensibiliza com a pureza de nobres gestos e singelos pensamentos vive numa fome insaciável. Sigamos rumo a este horizonte e saciados de belas e fortes emoções...
Bravo, amigo! Bravo...