Enquanto isso,
na porta da casa do sr. Tempo, ponteiros acrobáticos, acostumados com
movimentos giratórios, correm no mesmo sentido, em ritmos diferentes, para
entreter e/ou distrair os barões do ócio, ou amantes e poetas do sofrimento que
insistem em observar e estudar o espetáculo dos acrobatas guardiães dos portões
do castelo encantado que move as nossas vidas.
Pobres barões
e amantes. O melhor da jornada é a imensa gama de opções que temos para tudo, e
digo mais, tudo. Sentar e esperar não são do meu feitio, já sofri e já tentei ser
barão, mas a agonia e a percepção me incomodam e convidam para eventos
infindos. Ah, a conquista, o aprendizado, a evolução...
Esse sr.,
merece ser reverenciado, adorado e condecorado, pois é o maior dos senhores, o
mais sábio e paciente. Comemoremos sua presença e não tentemos ir contra,
porque assim como você envelhece, o senhor dos senhores nunca morre.
Marconi de Oliveira
Imagem: Google
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