sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A vida como uma escola



Nada como o desespero para provar o quão impaciente somos. Na vida, aprendemos que amar, não é sinônimo de posse, e que paixão passa, amor fica e a posse acaba. Acaba com qualquer gota que caia livre, sem precisar do mar ou de uma paisagem para ser notada, como aquelas que são fotografadas solitárias em cima de uma flor...Aprendemos que o quanto mais brigamos por sofrer, ou deixar de, dói mais ainda, e o que quer que fazemos, a ferida aumenta e remédio nenhum é suficiente, a não ser que aquele beijo volte, ou aquele afago continue, ou aquele sorriso seja direcionado de novo a você. Sorrisos, são sempre sorrisos e nos fascinam. Mas aprendemos também que sorrios são independentes, e que não precisam da língua para sobreviver. E que a língua não precisa se manter vigorosa. Aprendemos que o quanto mais tentamos disfarçar com palavras, com textos atraentes, nossos sofrimento não passará se aqueles olhos não olharem mais em nossa direção. E que tudo e todos que estão ao nosso redor percebem sim o quão bobos somos por demonstrar isso, porém, a sinceridade trás de volta todo e qualquer brilho que nos faça arrepiar quando ofuscam nossa visão e nos tornamos cegos de novo, apaixonados e amantes mais uma vez...

Marconi de Oliveira

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